Moradores próximos à esquina das ruas Francisco Rocha e Padre Anchieta, no Bigorrilho, estranharam a quantidade de policiais militares que foram prestar apoio a uma viatura que se envolveu em uma colisão, às 19h30 de domingo. De acordo com o major Cabral, subcomandante do 12.º BPM, o procedimento adotado naquele caso foi normal. “Em nosso boletim, ninguém se prontificou a figurar como testemunha”, lamentou.
A colisão aconteceu quando o Gol cruzou a linha do ônibus. Segundo moradores, a viatura militar trafegava pela canaleta do ônibus, sem sirene nem giroflex ligados, e atingiu a lateral traseira do Gol. “O carro estava certo, obedeceu ao sinal”, comentou uma testemunha que entrou em contato com a Tribuna. No boletim de ocorrências da PM, o condutor do Gol assinou um termo de responsabilidade pelo acidente.
Procedimento
O major Cabral explicou que nos casos de acidentes envolvendo carros policiais, faz-se necessária a presença do Batalhão de Polícia de Trânsito, do oficial da área, e do auxiliar para procedimentos burocráticos, o que somaria quatro viaturas, incluindo a acidentada. “É possível que outros policiais, ao passarem por aquele local, tenham parado para ver o que acontecera”, acrescentou o major, o que, em princípio, justificaria as sete viaturas contadas por moradores. “Caso haja alguma irregularidade comprovada é aberto inquérito, para apurar responsabilidades”, concluiu.