Exames revelam que casal foi queimado vivo

Exame nos corpos do aposentado João Maria Taborda, 60 anos, e da diarista, Eva Stabach, 49, encontrados carbonizados na manhã de quinta-feira, na zona rural de Araucária, indica que o duplo homicídio foi ainda mais cruel do que se acreditava.

A polícia afirmou que, provavelmente, os namorados estavam vivos quando foram queimados pelos criminosos. Ao contrário do que havia sido apurado preliminarmente, as vítimas não foram baleadas, mas agredidas a pauladas e, depois, incendiadas.

As investigações seguem pela delegacia de Araucária, porém o motivo e a autoria da barbárie ainda não foram desvendados. O delegado Rubens Recalcatti trabalha com várias hipóteses, porém revela que há uma suspeita mais forte de como aconteceu o crime.

“A hipótese mais plausível é que havia algumas pessoas no mato, talvez pescando ou fazendo outra coisa. Quando o casal estacionou o carro no local, eles teriam aproveitado para tentar roubar as vítimas. Pode ter havido reação e os dois foram agredidos com pauladas na cabeça”, explicou Recalcatti. “Depois os marginais retiraram o combustível do tanque e atearam fogo. Temos quase certeza que o casal foi queimado vivo. Foi uma grande crueldade”, ressaltou o delegado.

A polícia ouve os familiares das vítimas. A possibilidade de crime passional ainda não foi descartada, embora o delegado não acredite nessa hipótese. João estava se relacionando com outra mulher, porém, de acordo com Recalcatti, ela não teria envolvimento com o ocorrido.