Barbárie

Exames de DNA não comprovam o assassino do caso Rachel

Os laudos preliminares do Instituto de Criminalística descartaram a possibilidade de o ex-presidiário Jorge Luiz Pedroso Cunha, 52 anos, e do primeiro suspeito interrogado serem os assassinos da menina Rachel Maria Lobo de Oliveira Genofre, 9 anos. O laudo oficial com uma contraprova será emitido nesta quarta-feira (12), mas, por enquanto, a chance de um dos dois ser o responsável pela morte de Rachel, seria – de acordo com a margem de erro dos exames – de apenas 1%.

“Há alguns dias estamos em outras linhas de investigação, que não podem ser reveladas. Desde ontem, intensificamos essas apurações, porque estão surgindo provas importantes. A polícia está trabalhando dia e noite neste caso e não vamos descansar enquanto não encontrarmos o responsável por este crime bárbaro”, disse o secretário da Segurança Pública do Paraná, Luiz Fernando Delazari.

Mesmo com a conclusão dos laudos, Jorge Cunha ficará preso. Há contra ele, um mandado de prisão expedido por conta de atentado violento ao pudor contra uma criança no litoral do Paraná, cometido no ano passado e confessado por ele, depois de sua prisão. O primeiro suspeito, que aceitou espontaneamente ajudar nas investigações e ceder material para o exame de DNA, não foi preso.

O Centro de Operações Policiais Especiais que coordena as investigações ao lado da Delegacia de Homicídios informa que outras hipóteses estão sendo apuradas e, por enquanto, nenhum detalhe será divulgado para que não atrapalhe nos trabalhos policiais.