O delegado estima que mais de mil veículos tenham sido roubados pela dupla desde o ano passado. Os bairros preferidos eram Mossunguê, Campo Comprido, Seminário, Santa Felicidade e São Braz. Pelo menos 100 boletins de ocorrência descrevem a mesma forma de agir dos ex-PMs. “Temos a comprovação que eles roubaram dez carros, mas esse número é bem maior. Eles preferiam carros potentes e sempre agiam à mão armada, usando técnicas policiais”, contou o delegado, Marco de Góes.

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Além do cabelo raspado, as vítimas diziam que os assaltantes usavam mangas compridas e balaclavas para esconder tatuagens. “Há vários inquéritos e reconhecimentos contra os dois; quatro pedidos de prisão preventiva contra Marco por roubo, tráfico, associação ao tráfico e roubo de veículo e dois por roubo contra Moacir”, observou.

Quadrilha

A polícia também acredita que os dois estivessem envolvidos com as quadrilhas de furto de caixa eletrônicos, uma vez que os carros roubados eram enviados com as placas trocadas para Santa Catarina, estado de origem da maioria das gangues especializadas nos arrombamentos.

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