Ex-delegado-geral deve apresentar defesa

O ex-delegado-geral da Polícia Civil do Paraná, Leonyl Ribeiro, deve apresentar nos próximos dias sua defesa no caso da quadrilha de roubo de cargas de Rio Negro. O juiz Hélio Engelhardt, daquele município, acatou a denúncia – feita em novembro do ano passado pelo Ministério Público – no início dessa semana.

O advogado de Ribeiro, Rolf Koerner Júnior, não retornou as ligações da reportagem de O Estado para ponderar a decisão. Leonyl Ribeiro, por sua vez, não pôde ser localizado para comentar o assunto. Desde que deixou o cargo de delegado-geral, no dia 1.º de janeiro, Ribeiro está à disposição da Polícia Civil. A informação do Departamento da Polícia Civil é de que ele está sem lotação e seus telefones não estão disponíveis.

Leonyl Ribeiro é acusado de tráfico de influência no caso da quadrilha de roubo de cargas, que começou a ser investigado em setembro do ano passado a partir da morte de um vereador de Rio Negro, Divonzir Rodrigues, que teria sido assassinado porque prometia entregar os envolvidos na quadrilha à polícia. Ribeiro é acusado pelo Ministério Público de ter intermediado encontros do líder da quadrilha, Mário do Amaral Fogassa, com o então secretário de Estado da Segurança Pública, José Tavares, e com os delegados Armando Marques Garcia e Margareth Alferes de Oliveira Motta, com a intenção de melar os inquéritos que corriam contra Fogassa na Delegacia de Estelionato e Desvio de Cargas de Curitiba. Os delegados Armando e Margareth e o então superintendente da delegacia, Hélcio Piassetta, foram acusados de receber propina de R$ 40 mil.

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