Estuprador perseguido e executado em Tamandaré

Logo após ter violentado sexualmente uma jovem de 19 anos – proprietária de um bar – e ameaçado de morte o filho dela, de apenas um ano e meio, Luiz Carlos Teodoro da Luz, 22 anos, conhecido pelo apelido de “Luizão”, foi assassinado em uma casa na Rua Barão do Rio Branco, Vila Iracema, em Almirante Tamandaré. Ele fugia de seus assassinos quando invadiu a residência e terminou executado.

O estupro ocorreu naquele mesmo bairro. “Luizão” bebia com um amigo no estabelecimento e, após de algumas cervejas, os dois pagaram a conta e foram embora. Passados alguns minutos, “Luizão” voltou, armado com uma garrucha, Rossi, calibre 22, emprestada do amigo. “Ele encostou a arma na barriga do filho da mulher e ameaçou matá-lo, caso ela não mantivesse relações sexuais com ele”, relatou o investigador Ediu Fernandes, da delegacia local, com base no depoimento da vítima. Depois de cometer a monstruosidade, “Luizão” fugiu, roubando R$ 80,00 e abandonando a arma no local. A mulher foi encaminhada ao Instituto Médico Legal para fazer os exames de conjunção carnal.

Tiros

Enquanto ela prestava queixa na delegacia, por volta das 19h15, os policiais foram avisados que um tiroteio acontecia na Vila Iracema. Quando foram para o local, encontraram Luiz morto dentro de uma casa de fundos, com vários tiros, entre eles um nas costas e outros na cabeça. Estes espalharam fragmentos do cérebro no chão, indicando que “Luizão” foi atingido enquanto corria. Depois de caído, os assassinos terminaram por executá-lo com tiros na cabeça.

Nesse espaço de tempo a Polícia Militar deteve o adolescente – 17 anos – que estava com “Luizão” no bar. “Eles eram clientes conhecidos do estabelecimento”, esclareceu Ediu. O rapaz disse à polícia que pediu para “Luizão” não cometer o estupro, mas o homem não lhe deu ouvidos. Os dois são acusados de cometer assaltos na região, inclusive a um ônibus, no dia anterior. “Acreditamos que tenha sido a própria gangue do “Luizão” quem o matou, por causa do estupro”, supôs Ediu, acrescentando que esse tipo de crime não é aceito entre ladrões. O policial descartou a hipótese de vingança por parte do marido da vítima, pois o homem estava em outro local na hora do tiroteio.

Esse será o primeiro homicídio a ser resolvido pela equipe policial, sob a coordenação do delegado Átila Da Rold, que assumiu naquele dia a delegacia de Almirante Tamandaré. O menor que acompanhava “Luizão” prestou esclarecimentos ao delegado e depois foi liberado.

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