A estudante de Direito Fabiana Spohr Godk contestou a acusação de ter roubado um carro, durante o test-drive, para repor peças de seu automóvel batido. O advogado dela, Igor José Ogar, deu outra versão para o que foi qualificado como “roubo” do Hyundai HB20, pela Delegacia de Furtos e Roubos de Veículo, e disse que tudo não passou de mal-entendido.
Ogar alegou que a estudante foi fazer o test-drive para experimentar a versão diferente do veículo. Segundo a versão de Fabiana, ela estava em alta velocidade para testar a “motorização” do carro e foi advertida pelo vendedor da concessionária que a acompanhava. “Como ela continuou correndo, o vendedor puxou o freio de mão e desceu do carro”, relatou Ogar.
Constrangimento
Para não ter que devolver o carro na concessionária e sofrer constrangimentos, de acordo com o advogado, Fabiana andou algumas quadras a mais e abandonou o veículo. “Então telefonou para concessionária para avisar o que tinha feito”, diz Ogar.
O advogado afirma que Fabiana comprou um Hyundai HB20, mesmo modelo do carro do test-drive, há cerca de três meses. Porém, ela se envolveu em acidente de trânsito e o carro estava no conserto, pago pelo seguro.
Na hipótese divulgada pelo delegado Renato Figueroa, da DFRV, ela teria ameaçado o vendedor com uma arma e levado o HB20, que foi encontrado sem placas e sem etiquetas de test-drive. O automóvel foi devolvido à loja. A hipótese levantada pelo delegado é que a estudante queria peças do carro novo para repor as danificadas na batida.