Estelionatário é acusado de furtar processo

Maurício Ferreira Sampaio, 27 anos, preso na semana passada sob a acusação de lesar comerciantes e empresários de Curitiba, ganhou um novo mandado de prisão preventiva. Desta vez, por ter sido flagrado pelas câmaras da 12.ª Vara Civil de Curitiba, no Centro Cívico, furtando o processo de n.º 16.755/96 de uma ação de execução extrajudicial.

Segundo Gerson Machado, titular da Delegacia de Furtos e Roubos, o escrivão chefe do cartório procurou a DFR para relatar que, no dia 13 de maio deste ano, Maurício esteve no Fórum, se identificou como Marcelo Cabrini de Mello, e retirou os autos em que são partes Hélio Hélcio Palumbo e Vicente Romanon de Carvalho (executado), para fotocopiar partes dele, mas ao invés disso, desapareceu com o processo. “Tudo foi filmado. O Maurício foi contratado pelo executado para furtar os documentos”, salientou o policial. Machado disse que a Justiça também decretou a prisão de Vicente, que está foragido. “Ele estava sendo executado e corria o risco de perder um terreno valioso”, completou o delegado.

Identidades

A prisão de Maurício ocorreu no último dia 4 de agosto. “Depois de sua prisão apuramos que ele tinha diversas identidades, além de Marcelo Cabrini de Mello”, salientou.

Segundo Machado, o golpista também possuía documentos em nome de Maurício de Freitas Rodrigues, Carlos Eduardo Braine Filho, Maurício Luiz Newman, Maurício Ferreira Dias, Edson Sérgio Pascoal, Maurício dos Santos Carbona, Márcio André Fortes, além de Marcelo Cabrini de Mello. “Ele usou certidões frias para tirar todos esses documentos no Instituto de Identificação. “Qualquer pessoa que tenha sido lesada por pessoas usando estes nomes devem procurar a delegacia com urgência”, enfatizou Machado.

Voltar ao topo