Espancamento provocou morte de pedreiro

Ananias Vítor Fermino, 51 anos, não desconfiava que seria eterna a despedida que promoveu na semana retrasada. De malas prontas para São Paulo, o pedreiro reuniu os amigos e, na saída de um bar em Colombo, acabou violentamente espancado por um homem. A vítima morreu ontem de madrugada, após internamento no hospital. O assassinato está sendo investigado pela delegacia do Alto Maracanã.

O pedreiro tinha passagem marcada para o dia 18 à capital paulista, onde arranjara emprego. Ele saiu de casa na noite do dia 17, avisando a família que iria despedir-se dos amigos num bar na Estrada da Ribeira, Alto Maracanã. Como não voltou nem deu notícias, os parentes, assustados, prestaram queixa do desaparecimento na DP local.

Somente na madrugada de segunda-feira, dia 20, a família descobriu que Ananias estava internado na UTI do Hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul. Inconsciente desde então, ele morreu ontem de madrugada.

Testemunhas

A polícia do Alto Maracanã levantou o nome de duas pessoas que acompanharam o momento da agressão ao pedreiro, ocorrida às 3h. Inicialmente detidos como suspeitos, os dois rapazes, um de 18 e outro de 17 anos, confirmaram ter presenciado a cena brutal, mas negaram envolvimento. “Eles tentaram ajudar a vítima, mas foram ameaçados e saíram dali”, disse o superintendente Job de Freitas. As testemunhas viram Ananias levando vários chutes e pisões na cabeça e chamaram a PM quando o agressor foi embora.

Ananias ainda teve a carteira e mais R$ 90,00 roubados quando foi espancado Å fato que transforma o crime em latrocínio. “Talvez ele tenha mostrado o dinheiro e o assassino se interessou”, suspeita o superintendente. Testemunhas revelaram o apelido do agressor, cuja identidade verdadeira está sendo apurada pela polícia.

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