Espancados desmentem envolvimento de PMs

A história contada pelos irmãos João Carlos de Oliveira Silva, 44 anos e Leonel de Oliveira Silva, 33, de que ambos haviam sido violentamente agredidos e torturados por integrantes da Polícia Militar, entre a noite de sexta-feira e madrugada de sábado, foi desmentida ontem. O próprio João, acompanhado de sua esposa Maria da Luz Vieira de Jesus, compareceu no Comando do Policiamento da Capital (CPC) da PM para contar uma nova versão. Ele disse que as agressões foram feitas por integrantes de gangues e isentou os policiais das acusações.

Esse novo depoimento foi prestado junto aos oficiais do CPC, que na quarta-feira haviam ouvido as vítimas e iriam abrir inquérito para apurar responsabilidades.

Agressão

Os irmãos haviam acusado dois PMs de tê-los levado a uma represa em Piraquara e os espancado a chutes, socos e golpes de cassetete. Segundo a denúncia inicial, um dos agressores teria usado farda e viatura da polícia para resolver uma divergência familiar. Na agressão, João teve o braço e pernas fraturados e várias lesões pelo corpo. O irmão mais novo teve queimaduras no braço direito.

Eles contaram na ocasião que voltavam de um bar para a casa de João, na Vila Sandra (CIC) quando foram abordados por alguns rapazes às 23h de sexta-feira. O grupo seria formado por amigos da namorada da enteada de João, que estacam fazendo ameaças a algum tempo. Os irmãos conseguiram escapar do grupo mas em seguida houve a chegada da polícia que teria dado início ao espancamento.

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