Encantador de mulheres é preso ao tentar novo golpe

O economista Henrique Aronson, 51 anos, foi preso por investigadores da Delegacia de Estelionato e Desvio de Cargas (DEDC) suspeito de tentar aplicar um golpe de R$ 900 mil em uma imobiliária e enganar mulheres que conhecia pela internet. Ele tinha contra si um mandado de prisão pelo Rio de Janeiro.

O delegado Cassiano Aufiero descobriu que, somente em Curitiba, Henrique tinha pelo menos seis namoradas, que havia conhecido nas redes sociais. Depois de conquistá-las com a lábia de que era um empresário de sucesso, fazia com que elas comprassem joias e lhe pagassem jantares em restaurantes caros.

As investigações começaram quando a polícia do Rio de Janeiro pediu ajuda para cumprir um mandado de prisão contra Henrique. “Descobrimos que ele continuava agindo aqui em Curitiba, e tinha como alvo principal, mulheres sozinhas, que conhecia na internet”, explicou o delegado. Henrique disse ser irmão do empresário Girsz Aronson, que ficou conhecido em São Paulo, nos anos 90, como o “Rei do Varejo” e morreu há quatro anos.

Milionário

Como parte do golpe, ele se apresentava como sendo um milionário da família G. Aronson, e conquistava a confiança das vítimas. “Esse mesmo golpe ele aplicou em no Rio de Janeiro e em São Paulo. Assim que chegou a Curitiba, alugou um apartamento na Praça Osório, centro, e o mobiliou com eletrodomésticos, móveis e eletrônicos comprados com cartões de crédito furtados”, completou o delegado.

O delegado explicou que Henrique forjaria a venda de um apartamento de R$ 900 mil, para enganar uma imobiliária. “Nós o prendemos em flagrante, com toda a documentação para concretizar o negócio fraudulento”, informou Aufiero.

Henrique confirmou que já ficou preso por estelionato, mas garantiu que todos os crimes que cometeu já foram pagos com a Justiça. “Essa prisão vai ser esclarecida e a verdade vai vir à tona”, declarou o detido.

Barraco

Na tarde de segunda-feira, quando os policiais ainda conversavam com Henrique e desvendavam sua ficha criminal, duas mulheres chegaram à delegacia ao mesmo tempo, e ambas se identificaram como sendo esposa dele.

Quando se olharam começou a baixaria e sobraram tapas, mordidas e puxões de cabelo. Elas foram separadas pelos policiais e partiram para cima do preso, que, por sorte, estava sob a guarda dos investigadores e trancado na cela.

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