Empresário é morto em frente de casa

O empresário Kelson Fernando Freitas, 26 anos, do ramo de máquinas caça-níqueis, foi assassinado com três tiros no peito às 2h50 da madrugada de ontem, quando chegava a sua casa, na Rua Sebastião Silva, 97, com seu Golf, placa JYL-2279. Assim que ele desceu para abrir o portão, foi surpreendido por dois homens e uma mulher, que ocupavam uma camioneta F-1000 cabina dupla, de cor vermelha. Kelson, armado com uma pistola calibre 380, reagiu e chegou a dar dois tiros contra quem o atacava. A lataria do Golf também ficou crivada de balas.

O delegado Armando Braga, da Delegacia de Homicídios, informou que está trabalhando com três linhas de investigação. Em uma delas, o motivo do crime seria passional, na outra, a vítima teria reagido a um assalto e na terceira, o assassinato pode ter ligação com o ramo de atividade de Kelson. Ele trabalhava com máquinas caça-níqueis.

Romance

Braga apurou que Kelson se envolveu com uma jovem, que tinha um relacionamento amoroso com o “patrão” dele, que reside em São Paulo. Segundo informações, o patrão desconfiou que estava sendo traído. No fim do ano passado, ele teria vindo para Curitiba para tentar descobrir se a mulher tinha arrumado um novo amante. A polícia está apurando se ele descobriu o novo romance. “Esta mulher viajou para o interior de São Paulo ver sua mãe, neste domingo”, salientou o delegado. A jovem deve ser ouvida nos próximos dias. “Já temos o nome do patrão. Também deveremos ouvi-lo”, disse.

Caça-níqueis

Outra hipótese que está sendo investigada é se o crime tem relação com a atividade profissional que Kelson desenvolvia em Curitiba. “As máquinas caça-níqueis não são permitidas no Paraná. Não sabemos ainda se ele continuava trabalhando neste ramo”, contou o delegado. Uma outra possibilidade seria de que os autores do crime pretendiam roubar o empresário. “Está é a hipótese menos provável, mas ainda não podemos descartá-la”, informou o policial.

Moradores da região contaram à polícia ter visto os autores circulando pelas ruas com a camioneta. “Vamos convidar estas pessoas para prestar depoimento. Talvez possamos confeccionar retratos falados, com ajuda das testemunhas”, adiantou. Ele solicitou às pessoas que tiverem qualquer informação que possa colaborar com as investigações que entrem em contato através do telefone 224-1348.

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