Corpo de Geraldo Gelenski foi encontrado
no banco traseiro do seu Renault Mégane.

Com um tiro no rosto, Geraldo Gelenski, 45 anos, foi morto no banco de trás do Mégane, placa AHB-8900, parado no acostamento da PR-418 (Contorno Norte), Orleans. Dono do uma fábrica de bolsas, ele teria sido assassinado por assaltantes, conforme suspeitam a família e a polícia.

O corpo foi descoberto por moradores que estranharam o veículo, com a luz acesa, a 400 metros da BR-277, pista sentido CIC. O sargento Linhares, da Polícia Rodoviária Estadual, foi chamado por um deles, que saía da casa de sua mãe, às 22h30, e percebeu o carro suspeito. “Ele estava com a meia-luz acesa e a chave na ignição. Um morador pensou que era um problema mecânico e veio prestar ajuda”, comentou o policial. O Siate foi chamado, mas o homem já estava morto.

De acordo com levantamentos preliminares da Polícia Científica, Geraldo foi morto com um tiro no rosto, dentro do veículo. A arma utilizada não foi encontrada. Segundo um irmão da vítima, as pessoas que avisaram a esposa de Geraldo disseram que quatro indivíduos, em dois carros diferentes e de modelos ignorados, foram vistos deixando o local do crime.

Dinheiro

Perto das 20h30 de quinta-feira, Geraldo teria deixado uma amiga em casa, na região da Vila Guaíra, e comentado com ela que iria passar num caixa eletrônico na Avenida Presidente Kennedy antes de voltar para casa. O irmão acredita que Geraldo tenha sido seqüestrado na porta do caixa, e que talvez negou-se a fornecer a senha. “Um extrato de conta com data de quinta-feira, mas sem horário, foi encontrado no carro”, disse o delegado Rubens Recalcatti, do 12.º DP (Santa Felicidade), que auxilia a Delegacia de Homicídios nas investigações, confirmando a probabilidade de latrocínio. A movimentação bancária do empresário nas últimas horas antes do assassinato devem embasar a investigação policial.

Antes de decretar-lhe o fim, ladrões já vinham atormentando a vida de Geraldo. Em outubro, quatro homens assaltaram sua empresa, e no mês passado teve seu ônibus roubado. Ainda há poucas pistas sobre a identidade dos assassinos.

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