Drogas por trás da execução de mulher

O crime da manhã de sábado na Vila Osternack, que resultou em uma mulher morta e uma criança ferida, está mobilizando policiais da Delegacia de Homicídios. Hoje, uma equipe estará rastreando a vila para encontrar o suspeito, conhecido na região como “Beiço”, e o bando dele. Acerto por causa de drogas pode estar por trás da execução da mulher e do amante dela, assassinado há um mês, no mesmo local.

Denise Piedade Padilha, 25 anos, estava dentro da casa da irmã, na Rua 5, às margens do Ribeirão dos Padilhas, na manhã de sábado. Carregava no colo o sobrinho Mateus, de dois anos e meio, quando um homem invadiu a casa e disparou. Denise caiu morta com seis balaços e a criança levou um tiro de raspão.

Eloína Piedade Padilha, mãe de Mateus, saiu apavorada com o filho nos braços pedindo socorro. Quando o Siate e a Polícia Militar chegaram, ela não quis dizer nada sobre o crime – apenas informou que na casa havia também uma mulher ferida. A criança foi levada para o Hospital do Trabalhador.

Como em toda região dominada por bandidos, testemunhas e moradores pouco informam à polícia. Investigadores da Homicídios apuraram, posteriormente, que Denise tinha sido casada com Irajá Jorge Batista, o “Quinho”, 28 anos, que foi assassinado dia 4 de junho, também na Osternack. Denise e “Quinho” eram de Campo Largo e costumavam passar vários dias na casa da irmã dela. De acordo com as informações levantadas pelos policiais, “Beiço” lidera um bando que aterroriza os moradores da Osternack. Ele teria matado “Quinho”, primeiramente, por rixa. Já Denise foi assassinada por saber que “Beiço” era o autor da morte do amásio.

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