Tóxicos e dinheiro foram apreendidos.

Aparentemente tratava-se de uma insuspeita senhora de 56 anos. Mas algumas denúncias recebidas pela PM revelaram a verdadeira faceta de Maria de Lourdes Soster Dreveck: no bar que ela mantinha na Rua Pedro Bellon, Vila Oficinas, Cajuru, foram encontrados maconha, crack, cocaína e uma balança de precisão. Ela rebateu a acusação de que seu comércio funcionava como ponto de tráfico de drogas, alegando ser apenas usuária.

Baseada nas informações levantadas pelo Serviço Reservado, uma equipe do Regimento de Polícia Montada, com apoio da Rone, estourou a garagem onde funcionava o bar de Maria de Lourdes, às 22h10 de terça-feira. As denúncias apontavam que o local era na verdade uma fachada para o consumo e venda de entorpecentes. Na operação, a PM apreendeu dentro do boteco 171 gramas de “substância semelhante à maconha”, 30 pedras de crack, seis papelotes de cocaína, uma balança de precisão, além de R$ 350,00 em cédulas de baixo valor e moedas, um cheque de R$ 32,00 e 42 vales-transporte.

Durante a abordagem, Maria teria engolido pedras de crack na intenção de livrar-se da droga. Os policiais suspeitaram e avisaram que ela poderia morrer. A acusada negou em princípio, mas depois disse que talvez tivesse engolido mesmo e fez várias tentativas de vomitar dentro da viatura.

Maria negou que vendesse drogas e apresentou-se como usuária. “Tudo o que ganho no bar gasto em crack. É um prazer muito grande fazer toda aquela fumaça”, alegou, afirmando consumir 20 pedras da droga diariamente. Ela disse desconhecer a origem da maconha encontrada no bar. “Deve ser de algum freguês”, afirmou a mulher, que não tinha passagens pela polícia. Maria foi encaminhada pela PM ao 6.º Distrito Policial, no Cajuru, e posteriormente ao presídio feminino no 9.º DP, em Santa Quitéria.

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