Dois crimes na mesma rua

A Rua Francisco Krüeger, no bairro Cachoeira, em Almirante Tamandaré, foi palco de dois assassinatos neste fim de semana. O auxiliar administrativo Tiago Pinheiro Correia, 19 anos, foi atingido por seis tiros após uma discussão em uma festa junina em uma escola, às 20h20 de sábado. Às 3h55 de domingo, o ex-presidiário Marcelo Antônio Pereira Nunes Júnior, 22, foi alvejado na cabeça, quando se divertia em um bailão.

De acordo com a polícia, os crimes não têm nenhuma ligação. O fato de ocorrerem na mesma rua foi mera coincidência. Policiais da delegacia local informaram que o autor do homicídio que vitimou Tiago já está identificado e o motivo seria uma briga entre dois grupos rivais. Eles preferiram não divulgar o nome do criminoso para não atrapalhar as investigações. Já a autoria do outro crime ainda é um mistério. Há suspeitas de que Marcelo foi morto a mando do tráfico de drogas, já que era usuário de crack.

Escola

Tiago estava na festa junina do Colégio João Cândido de Oliveira, junto com amigos, quando todos se envolveram em uma confusão com um grupo de rapazes, que seriam estudantes. Após discutirem, um integrante de um outro grupo avisou que iria em casa buscar uma arma para resolver a confusão. Sem imaginar que o desafeto iria retornar, Tiago e seus amigos continuaram na festa junina. Eles estavam em frente ao colégio, quando dois rapazes passaram pela rua ocupando um Corcel, de cor amarela, e um deles efetuou vários disparos. Seis tiros acertaram Tiago. Gravemente ferido, ele foi socorrido por familiares, mas não resistiu aos ferimentos e chegou sem vida ao Hospital Cajuru. O corpo foi removido ao Instituto Médico-Legal de Curitiba.

Bailão

Horas depois, acontecia um bailão no Mavecos Bar, também situado na Rua Francisco Krüeger, esquina com a Rua José Milek Filho. Tudo transcorria tranqüilamente, até que Marcelo se encontrou com o assassino, que efetuou os disparos contra sua cabeça. Em seguida, o criminoso fugiu.

Policiais da delegacia de Almirante Tamandaré informaram que Marcelo deixou a cadeia há pouco tempo, onde cumpriu pena por furto. O rapaz era viciado em drogas, o que pode ter motivado o assassinato. Pouco antes de perder a vida, ele chegou a comentar com amigos que estava sendo seguido por um Opala de cor branca.

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