Dois crimes do Carnaval estão perto da solução

A partir de uma única pista, os investigadores da Delegacia de Homicídios levantaram o nome de três jovens, suspeitos de ter assassinado o estudante de direito Hélber Fernando Chiste da Silva, 21 anos, na noite de segunda-feira. Os nomes foram apurados a partir do relato de uma testemunha, que avistou um veículo Passat branco sair do local após os disparos.

Segundo o delegado Rinaldo Ivanike, quatro rapazes, três menores de idade, estão envolvidos na morte do universitário, assassinado próximo ao estádio Pinheirão. O quarteto também é suspeito de ter executado, na mesma noite, José Sérgio Rodrigues, 19 anos, no Cajuru.

No início da próxima semana a testemunha deverá comparecer à DH para fazer o reconhecimento do Passat, já que a placa do veículo não foi anotada e os integrantes também não foram vistos. “Caso a pessoa reconheça o carro, nós iremos atrás dos suspeitos e eles serão interrogados. Se for comprovada a participação do grupo nos crimes, solicitaremos a prisão preventiva deles”, explicou Ivanick.

Latrocínio

O universitário foi baleado no peito e nas costas na Rua Engenheiro Alberto Monteiro de Carvalho, atrás do estádio de futebol, às 20h55 de segunda-feira. Hélber caiu a alguns metros do Celta azul, placa AAY-7915, que conduzia, e o veículo parou em frente a uma casa, na contra-mão, indicando que a vítima freou bruscamente e tentou fugir dos criminosos. A polícia não tem dúvidas que se trata de latrocínio (roubo com morte), por alguns documentos da vítima pois foram levados.

Drogas

O lixador de móveis José Sérgio foi morto às 21h30 da mesma noite, com uma saraivada de 16 tiros, na Rua Professora Olga Balster, Moradias Cajuru. O que leva crer que os dois crimes foram cometidos pelo mesmo grupo é o relato de uma testemunha à Polícia Militar, que viu os assassinos do lixador fugirem num Passat branco. Mesma característica do carro envolvido na morte de Hélber. Pessoas que presenciaram o crime contaram que seriam dois os assassino e, pelas primeiras informações, o crime estaria ligado às drogas, já que José seria viciado em crack. Ele foi levado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos.

Voltar ao topo