Detido suspeito de participar da chacina em Colombo

Um suspeito de participar da chacina que dizimou uma família inteira na noite de sexta-feira, em Colombo, foi preso no litoral por policiais da delegacia do Alto Maracanã, na tarde de sábado. O delegado Messias Rosa, que investiga o caso, prefere não adiantar detalhes da prisão, nem como chegou ao suspeito. “Por enquanto é sigilo para não atrapalhar as investigações, mas na quinta-feira vamos apresentá-lo à imprensa junto com os outros”, prometeu.

Ele comentou que a única sobrevivente adulta que escapou da matança permanece internada no Hospital Cajuru, junto com Caíque dos Santos Duarte, 10 anos, que levou um tiro no queixo. “A mulher perdeu uma das vistas”, relatou o policial. Ele informou que a Polícia Militar está no hospital, para garantir a segurança dos dois sobreviventes.

Drogas

O delegado Messias disse que o motivo da chacina foi o tráfico de drogas. “O Cope está investigando se há alguma ligação com a chacina que aconteceu quinta-feira passada no Uberaba. Eles prenderam duas pessoas também no litoral. Nossas investigações se resumem ao crime que aconteceu em Colombo”, salientou o delegado. “Todos foram mortos porque quem praticou o crime era conhecido da família. Não queria deixar testemunhas”, adiantou.

Vítimas

Nove pessoas foram executadas na chacina: Kauã dos Santos Duarte, de apenas 4 anos, seus irmãos Kauê dos Santos Duarte, de 8, e Renan Alberto Duarte, de 14 anos. Todos foram amordaçados e assassinados a sangue frio, sem chance de defesa. Também morreram Teófilo Inácio Pontes, de 85 anos, e Rosa Mendes Duarte, de 72, respectivamente padrasto e mãe do traficante Hélio Duarte; o casal Josiane Borges dos Santos, e Hélio, 51, pais das crianças assassinadas, e ainda Ricardo Aurélio Duarte, de 29, também filho de Hélio; além de Luciano Augusto Damasio, 27.

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