Detido casal envolvido em roubo a banco

A polícia acredita que assaltantes de São Paulo sejam os responsáveis pelas tentativas de arrombamento a dois caixas do Banco do Brasil ocorrida na sexta-feira de madrugada, em Campo Largo. Um casal que teria recepcionado a quadrilha foi preso por investigadores da delegacia do município, que busca informações sobre os demais suspeitos.

Ingrid Georgia Markendorf Vaz da Silva, 31 anos, e o marido Gilson Vaz da Silva, 35, moradores da Vila Otto, em Campo Largo, teriam recebido pelo menos cinco assaltantes na véspera das tentativas de furto. Segundo a polícia, Ingrid foi presa por tráfico de drogas em 2002 e teria relacionamento com Roberto Teles da Silva.

Contato

Encarcerado na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Piraquara, Roberto era supostamente o responsável por contactar os ladrões. “Quatro deles são de São Paulo e outro é de Santa Catarina”, disse o superintendente Nélson Bastos, da delegacia de Campo Largo. De acordo com o escrivão, Patrick Mazzolli, os contatos eram feitos via telefone celular de dentro da PCE.

Na madrugada do dia 4, os cinco hóspedes do casal teriam invadido o posto 3L, em Campo Largo, rendido o vigilante e tomado-lhe a arma. Tentaram atacar o caixa eletrônico, mas o alarme disparou e eles fugiram a pé. Horas depois, reforçado por mais dois comparsas, o bando entrou no posto Bassani, quilômetro 116 da BR-277, e dirigiu-se a outro caixa eletrônico do mesmo banco. O sistema de segurança soou de novo e policiais militares chegaram rapidamente, flagrando a ação. Houve tiroteio, mas ninguém foi preso. A Kombi AFO-0527, com duas alavancas no interior, foi abandonada no estabelecimento pelos autores.

Em investigações, a polícia chegou ao nome de Ingrid, moradora das proximidades do segundo posto. “A mulher confessou que seria remunerada caso os furtos dessem certo”, falou o escrivão, afirmando que ela e o marido não tiveram participação direta no arrombamento. “Mas entendemos que, pelo suporte dado aos autores, deveriam ser indiciados”, acrescentou. A origem da Kombi e os demais responsáveis pelos crimes ainda não foram identifiados.

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