Desmantelada quadrilha que roubou três vezes a mesma empresa

A quadrilha responsável por três assaltos contra a Frimeira – Distribuidora de Carnes começou a ser desmantelada pelo Cope – Centro de Operações Policiais Especiais. Ao todo os marginais arrecadaram R$ 300 mil. Luiz Carlos da Silva Savinel, 25 anos, José Roberto da Silva, o “Beto”, 22, e Anderson Minonv Kons, 21, foram presos. Laci Rigotti, 36, Laudemir Ribeiro dos Santos Soares da Silva, o “Zóio”, 21, e Marcelo Neuberger, 24, e um rapaz chamado Carlos estão sendo procurados. Maria Takako Nagata, 54 anos, foi indiciada em inquérito policial, ouvida e liberada. Todos foram autuados por roubo, tentativa de homicídio e formação de quadrilha.

O delegado Roberto Fernandes, do Cope, informou que o último roubo ocorreu às 8h do dia 25 de junho, na Rua Xingu, 66, em Colombo. Os bandidos levaram R$ 10 mil em dinheiro, R$ 8 mil em tíquetes refeição e R$ 100 mil em cheques. Os quadrilheiros foram descobertos porque os cheques de clientes da empresa começaram a ser depositados em contas bancárias em nome de Maria Takako e de seu filho Anderson. A mulher foi intimada, compareceu no Cope e delatou os integrantes do grupo. As investigações continuaram e a polícia descobriu que o mesmo bando assaltou duas vezes a mesma empresa em Ponta Grossa. Um dos roubos ocorreu no mês de fevereiro e o outro em abril, quando o gerente foi baleado.

A polícia apurou que a quadrilha era liderada por Luiz Carlos, que ficou com todo o dinheiro e não entregou a parte dos comparsas. A “dica” foi dada por Laci Rigotti, que é ex-funcionário do frigorífico e informava o melhor dia para o roubo e dava as coordenadas de como invadirem a empresa. O delegado disse que no roubo, em Colombo, José Roberto, Carlos e Laudemir invadiram a empresa sem disfarces. Marcelo preferiu não mostrar o rosto e usou capuz. Carlos fez cobertura do lado de fora do estabelecimento e Anderson deu fuga aos marginais no seu Fiat Palio de cor branca. Já a participação de Maria se resume ao empréstimo da conta corrente. “O Luiz Carlos enganou seus próprios comparsas. Deu apenas R$ 50,00 para cada um e prometeu dividir o dinheiro depois, mas isto não aconteceu”, relatou Roberto Fernandes. Ele disse que as investigações continuam no sentido de apurar outros roubos cometidos pelo grupo. O policial solicita às pessoas que souberem o paradeiro dos foragidos ou foram vítimas da quadrilha para entrar em contato com o Cope, através do telefone 224-9496.

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