Desmanche fechado resulta em cinco prisões

Cinco homens foram presos em flagrante durante a operação de fechamento de um desmanche de veículos na Rua Augusto Lagio, Jardim Holandês, em Piraquara. Esse é o décimo desmanche “estourado” pela Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV) nesse ano. Estão presos Adevanir Cardoso Jurec, 38; Teodoro Breinack Júnior, 47; Manoel Aparecido de Freitas, 28; José Ari dos Santos, 41, e Osni Freitas de Almeida, 38. Todos foram autuados por receptação e adulteração de veículos.

Durante investigações visando localizar locais de corte de veículos furtados ou roubados, os policiais da DFRV conseguiram encontrar a casa no Jardim Holandês. No final da semana passada, montaram campana e descobriram que homens faziam serviços em veículos e depois os cobriam com uma lona.

Abordagem

Os investigadores esperaram a chegada de um Fusca, com placa “fria”, e abordaram seus cinco ocupantes. Adevanir se identificou à policia como o proprietário da casa e que naquele local consertava veículos. Os investigadores entraram na suposta oficina e durante vistoria encontraram vários carros em situação irregular: placas “frias” e o Uno placa AEZ-0796, que havia sido furtado. “O Fusca usado pelo grupo estava com placa falsa, cuja numeração era de um Voyage. A placa original dele é AAA-5534”, explicou o delegado Hamilton da Paz. No local ainda foram encontradas duas placas de um Fusca de Joinville e um outro Fusca com a numeração de placa pertencente a um Santana que também fora furtado. Peças de veículos de várias marcas também foram encontradas na oficina, o que indica a possibilidade de outros carros terem sido desmontados pela quadrilha.

Antecedentes

De acordo com a polícia, Adevanir já conta com antecedentes criminais. Em seu depoimento ele disse que os carros apreendidos na casa não são seus e que havia emprestado o terreno para um cara conhecido por “Neco” e que receberia dinheiro em troca do “favor”. Segundo levantamentos, “Neco” faria o pagamento com o dinheiro da venda de peças dos veículos. Adevanir contou que mantinha aquele local há três meses e que não tinha conhecimento que os veículos eram furtados. Todos os demais presos contaram suas histórias e disseram não saber da procedência ilegal dos carros.

O delegado disse que todos apresentaram versões diferentes, mas que participavam ativamente do corte de carros. “Vamos continuar trabalhando para descobrir quem são os responsáveis pelos furtos, quantos e quais carros foram desmanchados naquele lugar”, finalizou Hamilton.

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