Além de ter que responder por homicídio, a situação do sargento Marcus Vinícius dos Santos Coimbra, policial militar lotado no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP), pode se complicar. Familiares de Eberson Pereira de Oliveira, 32 anos, deficiente mental assassinado pelo PM anteontem, fizeram denúncias contra ele. Também a enxada, com que Marcus disse ter sido ameaçado por Eberson, não foi encontrada, segundo o delegado do 11.º DP, Gerson Machado.
O pai de Eberson, Antônio Pereira, afirma ter informado à polícia atitudes suspeitas do sargento. Entre outras denúncias, ele contou que o sargento já agiu algumas vezes violentamente contra moradores do condomínio, colocando até uma arma na boca da mãe de Eberson.
O delegado Gerson Machado confirmou ter recebido as denúncias, mas Antônio teria preferido não registrá-las oficialmente. ?Encaminhamos uma equipe até o condomínio, que fez campana e não verificou nada anormal?, contou Machado. O delegado pediu a quem tiver conhecimento de atitudes ilícitas do sargento, que registre queixa.
O sargento foi autuado por homicídio no 11.º DP e está detido na Academia Policial Militar do Guatupê, em São José dos Pinhais.
