Delegacia de Homicídios precisa de mais e melhores policiais

O presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Paraná (Adepol), João Ricardo Kepps de Noronha acredita que a única forma de reduzir o número de assassinatos e aumentar o índice de elucidação de crimes é designar mais policiais para a Delegacia de Homicídios. “Mas, não é só número. É preciso investir na qualificação destes policiais”, salienta.

Noronha comenta que há um ano não se faz reciclagem na Polícia Civil. “Isto leva os policiais a prestarem péssimos serviços. É preciso conhecer a Delegacia de Homicídios para administrá-la”, argumenta. Ele lembra que quando foi delegado geral, em 1999, a Delegacia de Homicídios tinha oito delegados. Atualmente, este número reduziu-se a metade.

Divisão

Apesar do número de policiais ser insuficiente para a Delegacia de Homicídios, Noronha defende a criação de uma Divisão de Crimes contra a Vida. “As técnicas de investigação são obsoletas. Era preciso trabalhar com uma polícia científica”, enfatiza. Ele sugere que para identificar os assassinos se estude o perfil deles. Além de colher impressões digitais no local do crime, e aperfeiçoar técnicas de DNA, para auxiliar na identificação de criminosos.

A Secretaria de Segurança Pública voltou a informar, ontem, que somente daqui a quatro meses, quando novos policiais que estão cursando a Academia Superior de Polícia Civil forem nomeados, é que o efetivo da DH poderá ser melhorado.

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