Délcio Razera depõe sobre as armas

O policial civil Délcio Augusto Razera compareceu ontem à 5.ª Vara Criminal de Curitiba, onde depôs no inquérito sobre a denúncia de posse ilegal de armas. Ele chegou e partiu escoltado por policiais militares, já que continua preso na Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV).  

O procedimento jurídico foi comandado pelo juiz Antônio Carlos Ribeiro Martins. Além desta denúncia, ele é suspeito de ser o líder de um esquema de grampos telefônicos. O caso corre no Fórum Criminal de Campo Largo e também é investigado numa CPI, para a qual ele foi convocado a prestar depoimento na segunda-feira, às 17h. Segundo o advogado de Razera, Luiz Fernando Comegno, ele já solicitou um pedido de habeas corpus para que o acusado mantenha-se calado durante a audiência na CPI.

Arredio, Razera se recusou a falar com a reportagem, alegando que só dava entrevistas a estudantes de jornalismo. Porém, o advogado dele, Luiz Fernando Comegno, detalhou o que aconteceu na sala restrita do fórum.

?Conseguimos comprovar a origem lícita das armas, que são de coleção ou destinada à prática de tiro. Acredito que na denúncia relativa às armas, o caso esteja resolvido?, disse um otimista Comegno. De antemão, ele garantiu que o juiz deve se pronunciar nos próximos dias sobre uma revogação da prisão. ?O primeiro inquérito foi apenas agora, doze dias depois do prazo máximo de investigação, que é de 81 dias?, assegurou. Independente da decisão do juiz, uma nova audiência no andamento do processo só deve acontecer após o recesso da Justiça, que acontece de 19 a 26 de dezembro e de 1.º de janeiro a 2 de fevereiro.

Quanto ao segundo pedido de revogação de prisão feito no último dia 29, no processo relativo às escutas telefônicas, até ontem o advogado não havia obtido resposta do juiz Gaspar Luiz Mattos de Araújo. Caso não obtenha sucesso no pedido, é possível que o advogado recorra ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). ?Acreditamos que antes das festas de final de ano ele deixe a prisão?.

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