Degolado com faca de 15 centímetros de lâmina

Com uma faca com 15 centímetros de lâmina, Edimar Alves de Almeida, 31 anos, foi degolado. O crime ocorreu provavelmente na noite de terça-feira, mas o corpo só foi achado às 8h de ontem, no final na Rua Laurindo Abelardo de Brito, ao lado da linha férrea e perto das Moradias Belém, Boqueirão. Nenhum morador da região informou à polícia pistas dos assassinos.

A faca usada no crime estava sobre uma poça de sangue a 50 metros do cadáver, indicando o ponto exato do assassinato. “Depois arrastaram o corpo e o atiraram sob alguns sacos plásticos. Certamente a intenção era escondê-lo”, falou o cabo Tomé, do Regimento de Polícia Montada, que atendeu o caso. Edimar foi golpeado quase em frente a várias residências, mas ninguém presenciou o crime.

Somente um entre as dezenas de curiosos que acompanhavam o trabalho da polícia disse conhecer a vítima. Identificando-se como André, o rapaz revelou que Edimar era conhecido como “Dima” e às vezes aparecia no Moradias Belém, embora morasse em outro lugar. “Mas pouco conversava com ele e não sei o que vinha fazer aqui”, disse André, que confirmou o burburinho de outros vizinhos e admitiu ter ouvido uma briga na rua durante a madrugada.

Documentos

A perita Vilma Benkendorf, da Polícia Científica, calculou que o assassinato ocorreu na noite de terça-feira. A carteira da vítima, no bolso interno da calça, trazia documentos pessoais e um cartão de banco em nome de Edimar. Não foi encontrado dinheiro.

Na manhã de sexta-feira passada, dia 2, o catador de papel Valdomiro de Souza Santos, 33, foi encontrado morto a 500 metros dali, na beira do Rio Belém, sob o viaduto da Rua Bley Zornig. Ele foi estrangulado com uma manga de camisa e arrastado até perto da água. “A ligação entre esses dois crimes é algo a ser investigado”, falou o cabo. Tal investigação é de responsabilidade da Delegacia de Homicídios.

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