Curiosidade causa acidente na BR-116

A curiosidade de um motorista ocasionou um acidente de grandes proporções, envolvendo dois caminhões e um veículo passeio, no Contorno Sul, no quilômetro 110 da BR-116, próximo ao Centro de Treinamento do Clube Atlético Paranaense, Umbará, ontem à tarde. Apesar do grande estrago causado nos veículos envolvidos, apenas duas pessoas ficaram feridas na colisão.

O fato que provocou a batida do caminhão Ford Cargo, placa CYR-9162, na traseira do Fiat Tipo, placa CEB-5086, aconteceu cerca de 100 metros antes, em uma entrada irregular de acesso às ruas do Umbará. O caminhão guincho, placa AEM-8015, que carregava um outro caminhão avariado, transitava pela rodovia e fechou a frente do caminhão Mercedes, placa ACM-8562, carregado com caixas de beterraba, que seguia à Ceasa. Devido a manobra, o condutor do caminhão Mercedes, Paulo Marcovskz. 32 anos, perdeu o controle e caiu em uma valeta à margem da pista, capotando. Por sorte, ele e o filho – de apenas 10 anos – saíram ilesos, mas a carga foi toda perdida e o caminhão dele destruído.

Curioso

De acordo com o policial rodoviário Stochi, o acidente envolvendo os dois caminhões chamou a atenção do condutor do Fiat Tipo, João Xavier, 44, que seguia pelo mesmo sentido da rodovia. Ao passar no local, João diminuiu muito a velocidade para ver o acidente. Atrás vinha o caminhão Cargo, que não conseguiu parar a tempo e bateu violentamente no Tipo, arrastando-o por mais de 50 metros. Com o choque, o carro pegou fogo e os dois ocupantes (João e Francisco Catanni) foram retirados das ferragens com a ajuda de populares.

Socorristas do Siate conduziram as vítimas para o hospital. Um caminhão do Corpo de Bombeiros também foi acionado para apagar o incêndio que consumiu parte do Fiat Tipo. Somente a frente do carro ficou intacta. Se alguma pessoa estivesse no banco traseiro, provavelmente não sobreviveria. O condutor do caminhão Cargo, Cícero Martins dos Santos, 42, disse que não teve como evitar a colisão. “O outro freou seco na via”, explicou. De acordo com a verificação no tacógrafo do caminhão, feita por policiais rodoviários, Cícero transitava em velocidade compatível com a rodovia.

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