G.O., 32 anos, teve seu carro roubado. Ficou desesperado porque não tinha seguro. Quando leu nos classificados de um jornal um anúncio onde um detetive prometia ajudar, não pensou duas vezes e contratou o serviço. Pagou R$ 500,00 adiantado. Mas ele acabou ficando sem o carro e sem o dinheiro. O falso detetive desapareceu. Segundo o presidente do Conselho dos Detetives do Brasil, Carlos Kroin, o órgão recebe em média duas reclamações por dia, de todo o País, de pessoas que foram enganadas por falsos profissionais.

Os falsos detetives se aproveitam do desespero de quem os contrata, alerta Carlos. Geralmente eles são bons de papo e prometem conseguir o que está sendo solicitado, mesmo que seja praticamente impossível. Além disto, cobram valores abaixo do mercado. Foi o que aconteceu com G. O. Ele chegou a se encontrar com o vigarista e pela conversa achou que dava para confiar. Depois de pagar a primeira parcela, nunca mais conseguiu encontrar o detetive.

Serviços

Carlos aconselha as pessoas que quiserem contratar os serviços de detetives a procurar o Conselho. Lá, vai encontrar profissionais cadastrados com endereço fixo. Caso o contratante se sinta lesado, o Conselho chama as duas partes para negociar e se for o caso até pune o detetive. Carlos fala ainda que as pessoas devem se proteger registrando o contrato em cartório, com firma reconhecida. “Tudo o que ficou acordado deve ser cumprido”, assegurou. O telefone do Conselho é (41) 3018-8393.

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