Crime organizado pode estar por trás de mais um homicídio

O envolvimento com o crime organizado é uma das hipóteses investigadas pela polícia para a morte do paulista Edvaldo Brito Nunes, 45 anos, conhecido como ?Pica-Pau?. Ele foi assassinado, às 17h30 de ontem, com vários tiros de pistola calibre 380, em uma ruela que liga a Rua Professora Olga Balster à Rua Jacinto Torres, nas Moradias Cajuru. Edvaldo tinha no bolso alvará de soltura, emitido em outubro do ano passado.

Os moradores disseram à polícia que ouviram os tiros, no entanto, acharam que eram bombinhas. Só se deram conta do crime minutos depois.

A moradora Ivone Zonta disse que, há mais ou menos cinco anos, ?Pica-Pau?, natural de Santos, litoral paulista, havia morado na vila, mas, em seguida, foi preso e só foi visto novamente nos últimos dias, perambulando pela região. ?Nem sabia onde estava morando, sabia que estava preso?, contou a mulher.

Ligação

Os investigadores Melo e Nei, da Delegacia de Homicídios, associaram a morte do ?Pica-Pau? à de Clei Anderson Teodoro da Silva, 30 anos, o ?Tiozinho?, executado com mais de 15 tiros, em 22 de novembro do ano passado. Aquele crime aconteceu durante jogo de baralho, na Sociedade Beneficente Recreativa Vila Oficinas, a algumas quadras de onde ?Pica-Pau? foi morto.

?Alguns detalhes relacionam os dois homicídios ao crime organizado. Recebemos a informação que, dentro da cadeia, eles recebem uma missão para ser cumprida quando estiverem em liberdade. Quem não cumpre, morre?, explicou Melo. Quando ?Tiozinho? foi morto, a DH tinha a informação que ele faria parte de uma organização criminosa e que havia recebido R$ 250 mil para comandar o tráfico no Cajuru.

O crime continua em investigação e agora, com a morte de ?Pica-Pau?, novas pistas poderão auxiliar a polícia a desvendar os dois homicídios. ?Qualquer pessoa que tenha outras informações pode ligar anonimamente para o número 3262-2641?, completou Melo.

Voltar ao topo