Crime no 302 tem vários suspeitos

A Delegacia de Homicídios acredita que um dos supostos amantes de Carina Munhak, 23 anos, tenha sido o autor do assassinato dela, encontrada morta no quarto 302 do Hotel Rheno, na Rua Pedro Ivo, centro de Curitiba, quinta-feira à noite. Mas o responsável pelo crime ainda não foi descoberto – três pessoas inicialmente apontadas como suspeitas, inclusive o marido da vítima, não foram reconhecidas pelas testemunhas que viram a jovem entrar no hotel acompanhada de um homem, pouco antes do homicídio.

Segundo o delegado Átila da Rold Roesler, responsável pela investigação, amigas de Carina informaram que ela fez um aborto há 15 dias – o pai era um dos homens submetidos a reconhecimento na sexta-feira. “Ele confirmou o fato e disse que ficou muito feliz com a gravidez”, relatou o delegado. O namorado, que mostrou transtorno pelo crime, informou ainda que Carina dizia estar separada do marido.

Roesler relatou também que Carina foi dependente de drogas, mas que há cerca de um ano estava “limpa”, ou seja, não consumia nenhum entorpecente – fato que praticamente descarta uma possível relação entre o crime e o tráfico de drogas. “Também não houve roubo ou algo neste sentido, porque a vítima conhecia o autor e entrou no hotel de livre e espontânea vontade. Acreditamos que o assassinato esteja vinculado aos relacionamentos extraconjugais da vítima”, disse o delegado, confirmando que a estudante foi morta por esganadura.

Para esta segunda-feira, estão marcados os depoimentos oficiais das amigas de Carina.

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