Crime no 302: desaparece o carro de jovem morta em hotel

As investigações sobre o assassinato da estudante Karina Munhak, 23 anos, levaram a policia a dois supostos amantes da garota. Um deles foi ouvido na noite de sexta-feira e outro na tarde de ontem. Porém, o principal suspeito do crime – um terceiro amante -, ainda está sendo procurado. De acordo com o delegado que conduz a investigação do caso, Átila da Rold Roesler, esse terceiro indivíduo com o qual Karina também mantinha relações extra-conjugais, ainda não foi identificado. “Não descartamos nenhum dos outros suspeitos que foram ouvidos, mas os indícios mais fortes estão contra esse terceiro”, disse o delegado.

Outro detalhe que intriga a polícia é que o carro de Karina, o Celta prata, placa AKU-8812, ainda não foi encontrado. Não se sabe se o assassino o levou após o crime ou se ela o deixou em algum estacionamento, no centro da cidade. Qualquer informação sobre o veículo pode ser dada à DH, através do fone 224-1348.

Ainda através dos registros de hospedagem do hotel, os policiais também descobriram que a jovem já havia freqüentado o local no ano passado e ocupado, coincidentemente, o mesmo quarto em que foi morta: o 302.

Amigas

Na tarde de ontem, algumas amigas de Karina foram ouvidas, assim como o recepcionista do Hotel Rheno -situado na Rua Pedro Ivo -, onde aconteceu o crime, no início da noite de quinta-feira. O funcionário informou aos policiais que durante o tempo que esteve na portaria não viu nenhum homem deixar o hotel. Porém, de acordo com as características do suspeito -informadas por uma moradora do hotel que viu quando a jovem chegou acompanhada de seu provável assassino -, o recepcionista afirmou que existe um homem com tipo físico semelhante, que freqüenta o local. Ontem, ele foi levado ao Instituto de Criminalística para produzir um retrato falado, assim como a moradora. “Nós iremos confrontar os dois retratos produzidos para saber se trata-se da mesma pessoa”, disse o delegado, salientando que o suspeito é um homem moreno, de estatura media, que usa cavanhaque e que no dia do crime vestia calça preta e camisa azul.

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