Crack por trás de mais um caso de morte

O cachimbo para fumar crack no bolso do pedreiro Edivaldo Rocha Baldaia, 30 anos, pode indicar uma das causas de seu assassinato, cometido às 23h30 de sexta-feira, na Rua Arcanjo São Rafael, próximo à cancha de esporte do Conjunto Coqueiro, no Sítio Cercado. Apesar da quantidade de casas próximas ao local do crime, ninguém ajudou a polícia a descobrir a identidade do assassino.

A pequena rua reúne várias residências e foi entre elas que Edivaldo foi morto com um tiro na cabeça. Para os investigadores Maurício e Sebastião, da Delegacia de Homicídios, os moradores afirmaram ter ouvido três tiros e não conhecer a vítima. Edivaldo, porém, morava naquela mesma rua de uma quadra de comprimento. O irmão dele disse aos policiais desconhecer quem poderia ter cometido o crime e não saber nada sobre os amigos de Edivaldo, o que aumentou ainda mais as dúvidas sobre o crime.

Passagem

Uma das suspeitas levantadas no local, pela polícia, é o envolvimento do pedreiro com drogas. Apesar de nenhum entorpecente ter sido encontrado com ele, em seu bolso foi recolhido um cachimbo para fumar crack. “Pode ter sido algum desacerto por causa de droga”, supôs o policial Maurício.

A polícia também trabalha com outra linha de investigação. Edivaldo tinha passagem por furto e ainda respondia ao processo. Esse antecedente levantou a suspeita de que seu assassinato possa ter sido provocado por uma divisão mal feita de produtos furtados. Porém, essa linha de investigação ainda será melhor analisada pela DH.

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