Corpo recolhido pelo IML em velório em Doutor Ulysses

O corpo de Catiane de Azevedo da Silva, 12 anos, já estava no caixão, sendo velado por seus familiares, em Doutor Ulysses, na última segunda-feira, quando teve que ser recolhido pelo Instituto Médico-Legal (IML). Vítima de um possível envenenamento, Catiane morreu horas depois no Hospital de Cerro Azul, que não comunicou a morte dela à polícia, para averiguações. Quando a polícia soube do ocorrido, mandou recolher o corpo no velório para exames de necropsia no IML. Ontem, o cadáver foi liberado e finalmente sepultado.

Segundo contou o delegado Kleudson Tavares, de Rio Branco do Sul, que também atende casos do município de Doutor Ulysses, a jovem teria sofrido o envenenamento no domingo. Foi prontamente socorrida e levada ao Hospital de Cerro Azul, onde morreu no mesmo dia. O delegado diz que foi um erro do hospital não comunicar a polícia do fato, que necessita de investigações. O corpo foi diretamente liberado à família.

Quando soube do ocorrido, já na tarde de segunda-feira, por uma denúncia anônima feita por telefone à delegacia, Tavares mandou dois investigadores ao velório para coletar informações. Como a jovem ainda não tinha sido enterrada, também determinou que o corpo fosse levado ao IML e passasse por necropsia. ?É muito constrangedor retirar um corpo do velório. Mas graças a Deus a família compreendeu a importância da atitude que tomamos?, explicou o delegado.

Os laudos emitidos pelo IML devem ficar prontos entre 20 e 30 dias. O Hospital de Cerro Azul foi procurado para comentar o caso. Mas funcionários informaram que o diretor da instituição estava em viagem e que não poderiam fazer contato com ele ontem.

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