Estão atrás das grades os dois suspeitos do assassinato da tesoureira da igreja São Pedro, Maris Stela Arcie, 40 anos. Ela foi morta na sexta-feira, em Colombo, e os assassinos, presos no dia seguinte. Ariel Costacurta, 22, primo da vítima, foi detido com um comparsa de 16 anos. Ele confessou que matou a prima, porque ela reconheceu sua voz.

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De acordo com o delegado Hamilton da Paz, da delegacia de Colombo, as investigações foram rápidas e focadas na região onde a vítima morava, na localidade de Capivari.

“Sabíamos que quem cometeu o crime era alguém que a conhecia e que provavelmente morava perto dali”, contou o delegado. No sábado, os investigadores detiveram o adolescente e Ariel, que é primo em segundo grau de Maris Stela.

Ambos confessaram o crime e levaram os policiais até Imbuial, zona rural de Colombo. Lá os policiais encontraram a faca usada para matar a mulher e dois pacotes, com $ 7 mil em cédulas e R$ 1.488,80 em moedas. Tudo estava enterrado perto de uma árvore.

Aliocha Maurício
Arma foi apreendida.
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Confissão

Ariel disse que sabia, assim como os demais moradores da região, que a prima guardava dinheiro em casa, proveniente do lucro das festas de igreja. Este dinheiro seria usado para organizar outra festa que aconteceria no sábado.

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Ele e o adolescente tramaram o assalto na segunda-feira da semana passada e combinaram executá-lo na sexta, imaginado que, naquele dia, Maris Stela estaria trabalhando.

“Quando entramos na casa eu desisti do assalto. Mas já era tarde demais. Ela entrou e assim que ouviu minha voz me reconheceu”, contou Ariel, que assim como o comparsa, usava capuz que encobria o rosto.

“Não tive outra opção. Ele pegou a faca e eu dei o golpe. Depois fugimos sem contar quanto dinheiro tinha no pacote. Fiquei sabendo do valor depois que li o jornal”, disse Ariel.

Maris Stela era prima da mãe de Ariel. Sempre moraram próximas e, por isso, ela reconheceu de imediato a voz do rapaz. “Estou arrependido. Não era para ter matado, mas fiquei com medo de ela contar que eu tentei roubá-la”, disse Ariel, que foi indiciado por latrocínio (roubo com morte).