O coronel Ademar Cunha Sobrinho, responsável pelo Primeiro Comando Regional da PM, pediu desculpas à advogada Andréia Cândido Vitor pelo incidente ocorrido em 24 de novembro, quando ela afirma ter sofrido tortura e racismo de policiais militares, durante abordagem no Bairro Alto.

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Ele se reuniu ontem com as comissões de Segurança Pública e Especial de Direitos Humanos, e com as vítimas, na Câmara de Curitiba. “Peço escusas pelo que aconteceu. Não é normal este tipo de conduta na Polícia Militar. Não é normal o preconceito e isto tem ocorrido o mínimo possível na corporação”, afirmou o coronel.

Moradores

O presidente da Associação dos Moradores e Amigos do Bairro Alto Planta Paraíso, Cláudio Santos, informou que a ação policial começou com a abordagem a um motoqueiro que fazia manobras perigosas. Ele e um rapaz foram parados pelos policiais, mas entraram numa casa para se refugiar. “Os policiais começaram a bater nas pessoas que estavam dentro da casa, entre elas uma menina com deficiência física e uma idosa, de 72 anos”, relatou. “Não estamos defendendo os rapazes, mas quando eles invadiram a casa, a polícia agrediu pessoas que não estavam envolvidas”, acrescentou.

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Prazo

O comandante informou que dois oficiais foram afastados para funções administrativas. Ao todo, 35 policiais foram ouvidos até agora. O inquérito tem prazo de 60 dias para ser concluído e depois será encaminhado para auditoria militar.

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