Mesmo entregando todo o dinheiro do caixa, um cobrador de ônibus foi baleado na cabeça às 23h de segunda-feira, em Itaperuçu. Henrique Faria da Cruz, 40 anos, ainda levou dois golpes de facão no braço e foi internado no Hospital Evangélico. A polícia local identificou os suspeitos.
O ataque ocorreu na Rua Miguel Pedroso de Moraes, Jardim Itaú, dentro da linha Curitiba-Itaperuçu, operada pela Viação do Sul. Os assaltantes, armados de revólver e facão, arrecadaram todo o dinheiro, cujo valor não foi informado pela empresa. Antes de sair, deram o tiro na cabeça e os golpes no braço do cobrador. Uma ambulância da Prefeitura da cidade encaminhou Henrique ao Hospital Evangélico.
As buscas das equipes da PM local, apoiadas por viaturas de Rio Branco do Sul e Almirante Tamandaré, não obtiveram sucesso em localizar os criminosos. Testemunhas informaram à polícia que os autores são conhecidos como Nílson e João Nei, ambos moradores do bairro Trinta e Sete, em Itaperuçu. O motorista do ônibus foi orientado a prestar queixa na DP de Rio Branco do Sul, responsável pela área, o que não havia sido feito até o final da manhã de ontem.
PMs evitam mais um roubo
Um novo assalto à perigosa linha de ônibus Jardim Acrópole foi frustrado segunda-feira à noite pela PM. Disfarçados de passageiros comuns, dois integrantes do Serviço Reservado do Regimento de Polícia Montada detiveram em flagrante Rodrigo Guerra Duarte Pinto, 19 anos, acusado de tomar o equivalente a R$ 22,90 do caixa.
O grande número de assaltos às linhas que percorrem o Cajuru levou a PM a fazer este trabalho velado. Segunda-feira, três equipes compostas por dois policiais circularam por vários ônibus, e uma delas flagrou um roubo às 21h40. Assim que entrou no coletivo da Viação Cristo Rei, um rapaz apontou uma arma ao cobrador e tomou-lhe R$ 7,90 em dinheiro e 10 vales-transporte. Assim que desceu, foi abordado pelos policiais e preso em flagrante.
Além do dinheiro, a PM apreendeu uma pistola de brinquedo em poder de Rodrigo. O rapaz, que disse ser lavador de carros e morador do Cajuru, não tinha passagem pela polícia. “Ele justificou falando que é viciado em maconha e que precisava da droga”, relatou o escrivão Agostinho, do 6.º Distrito Policial, onde o acusado está detido.