Residências de classe média viraram alvos de assaltantes. Carros com valores médios, aparelhos de televisão, de som, microondas, celulares e computadores são os atrativos para este tipo de criminosos. Nos últimos sete dias foram registrados seis roubos desta natureza pela Delegacia de Furtos e Roubos.
O delegado Gil Tesseroli, da DFR, informou que no ano passado haviam muito mais assaltos contra residências, mas o alvo eram casas mais luxuosas. “A maioria dos marginais que praticava estes roubos foi presa”, argumentou o policial. Segundo levantamentos da DFR, os números de registro caíram após as prisões, mas voltaram a crescer nos últimos meses.
Apesar do número atual de roubos contra as casas de famílias de classe média não ser considerado alarmante pela polícia, os assaltos chamam a atenção porque atingem uma parcela maior da população, que não disponibiliza de serviços de segurança, e acredita que não tem objetos de valor dentro de casa. “Até pessoas de classe mais baixa estão sendo atacadas”, salientou o policial.
De acordo com o delegado, nesses roubos os bandidos costumam atacar quando as vítimas estão saindo para trabalhar ou quando retornam. Algumas vezes na hora do almoço.
Gil alerta às pessoas para ficarem atentas quando entram e saem de suas casas. “Tem que ficar atento. Se perceber que há alguém suspeito nas proximidades é bom dar uma volta na quadra e acionar a polícia.” Ele disse que, pela manhã, as pessoas estão mais despreocupadas, mas os bandidos estão prontos para agir. “Já prendemos cerca de dez marginais que praticam este tipo de crime”, salientou.
Outra forma de se prevenir é manter cães de guarda em casa. “Os animais devem estar soltos para inibir a ação dos bandidos. Atendemos um caso que havia dois cães da raça rotwailer, mas estavam presos no canil”, frisou.
Segundo estatísticas da DFR, os bairros mais atacados pelos marginais são Jardim das Américas, Juvevê, Bacacheri e Santa Felicidade.