O balanço divulgado pelo Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICCR) do Paraná, nesta quarta-feira (02) comprova a percepção e as avaliações prévias de que a Copa do Mundo transcorreu sem incidentes de maior vulto na cidade de Curitiba. Os resultados das situações que foram registradas são parciais e referem-se ao período em que Curitiba participou efetivamente da Copa do Mundo.

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“As ocorrências de natureza leve demonstram que a segurança pública funcionou, e da melhor forma. Demonstramos que estávamos preparados para o evento mundial. Proporcionalmente ao número de turistas que chegaram à capital do Estado, tivemos poucos registros de problemas envolvendo torcedores, graças ao excelente trabalho desempenhado pelas forças de segurança e com troca de informações a todo momento entre os órgãos envolvidos”, avaliou o secretário da Segurança Pública, Leon Grupenmacher.

Somente durante o período dos jogos em Curitiba, envolvendo despesa com pessoal, diárias, combustível e horas de voo dos helicópteros houve R$ 17,6 milhões de investimento. Houve recursos destinados para a aquisição de coletes balísticos, armamento não letal e outros equipamentos.

“São investimentos que melhoram a qualidade de trabalho dos policiais e que permanecem também como parte do legado para a área de segurança pública”, complementa o secretário.

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Trabalho conjunto

A integração entre 38 instituições/órgãos/centrais ocorreu a partir do CICCR, em que representantes das forças de segurança e outros órgãos envolvidos de alguma forma na realização da Copa do Mundo em Curitiba.

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“O resultado foi extremamente satisfatório porque houve um trabalho prévio, de planejamento, que envolveu as 38 instituições aqui representadas. Foi investido muito tempo e houve um compromisso muito grande com o planejamento, de tal forma que, quando chegou a execução, ela flui naturalmente. Todo mundo sabia o que, como e quando fazer, porque isso já estava muito bem delineado. Houve uma integração de fato da segurança, onde você via quatro, cinco instituições trabalhando juntas em uma determinada situação”, explica o coordenador do CICCR/Paraná, delegado federal Flúvio Cardinelle Oliveira Garcia.