Chamado para a morte

Reginaldo Gonçalves Vaz, 21 anos, capinava tranqüilamente o jardim de sua casa quando foi chamado por três homens, ao meio-dia de quinta-feira. Voltou a ser visto 24 horas mais tarde, sem vida. Seu corpo, crivado com sete balas, foi encontrado num matagal entre as ruas Augusto David de Moura e Capitão Leônidas Marques, Vila Ouro Verde, Uberaba. A polícia quer saber quem o tirou de casa para investigar a autoria.

A PM descobriu o local do crime através de denúncia anônima. O matagal foi vasculhado e de imediato a mãe de Reginaldo, que participou das buscas preocupada com o desaparecimento do filho, o reconheceu, às 11h50 de ontem. O jovem recebeu quatro tiros no pescoço, dois na cabeça e um no braço.

Nome

Reginaldo, conhecido na região como “Chupa-Cabras”, veio há um mês de Mandaguari, interior do Estado, para morar com a família. “Ele tinha dois mandados de prisão, por furto e assalto, expedidos pela vara daquela cidade”, falou o soldado Sartori, do Regimento de Polícia Montada, que atendeu à ocorrência. Um irmão da vítima, de 16 anos, contou que Reginaldo já foi preso algumas vezes, mas havia abandonado o vício do crack e atualmente freqüentava a igreja evangélica. Chamou a atenção dos policiais uma tatuagem no braço esquerdo da vítima com o nome Thiago. Este detalhe poderá ser uma das pistas para identificação do criminoso.

Testemunhas

No momento em que o corpo foi encontrado, a família não sabia com quem a vítima havia saído de casa. Ele morava a poucas quadras de onde foi morto. “Mas não está difícil saber. Teve gente que viu”, contou o irmão, que não disse quem seriam os criminosos. A PM questionou curiosos que estiveram no local, mas ninguém forneceu dados sobre autores ou horário em que os tiros foram disparados. O caso foi repassado à Delegacia de Homicídios.

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