O catador de papéis Alexandre Roberto Lopes, 26 anos, correu em busca de socorro, mas não resistiu aos dois balaços e caiu morto no portão de uma casa na rua marginal à BR-277, área de invasão Iasmin, Uberaba. Apesar de o crime ter ocorrido sob o sol das 11h de ontem, ninguém disse à polícia quem matou o rapaz.
Antes de ser morto, Alexandre lutou com o assassino. Em meio à briga, três tiros estouraram: um acertou o peito do carrinheiro, o outro, a perna, e o terceiro perdeu-se pela vila. O ferido correu alguns metros, até cair em frente ao terreno de Adalberto, 50 anos. “Quando ouvi os tiros, me fechei em casa. Depois o rapaz já estava caído no chão”, disse o morador, afirmando conhecer a vítima “de vista”, e não ter identificado o autor.
Silêncio
“Nenhuma informação sobre o autor nos foi repassada”, lamentou o soldado Alberto, do Regimento de Polícia Montada, que conversou também com a amásia da vítima. Ela disse que Alexandre não tinha inimigos e não usava drogas. Mas ele tem passagens por porte e tráfico de entorpecentes, além de furto”, afirmou o policial.
O delegado Sebastião dos Santos Neto, da Homicídios, colheu no local do crime as primeiras informações sobre autoria e os motivos do assassinato.
