Publicado na edição de ontem do Diário Oficial da União, pelo Ministério da Justiça, a decisão assinada pelo ministro Tarso Genro, acatando uma das teses da defesa da Centronic Segurança e Vigilância, que converte a cassação do registro de funcionamento da empresa em multa. A cassação havia sido proposta pela Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (CCASP) da Polícia Federal (PF).
Segundo o advogado da empresa, Elias Mattar Assad, a decisão coloca fim ao caso da morte do estudante Bruno Strobel Coelho na esfera administrativa e propicia que a empresa dê continuidade às suas atividades.
“Com o calor das investigações da morte do estudante, confundiu-se as esferas civil, criminal e administrativa”, explicou Assad. Segundo ele, foi necessário explicar aos juizes que no plano administrativo a Centronic sempre manteve os requisitos exigidos por ocasião da concessão da licença para operar no ramo”, completou. A empresa de vigilância ganhou “fama” após seus vigilantes serem acusados de assassinar o estudante Bruno Strobel Coelho Santos, no ano passado.