Caso das orgias terá novas investigações

O caso das orgias em chácaras de Campo Largo sofreu ontem uma reviravolta. O desembargador Leonardo Lustosa, presidente e relator do inquérito, havia encerrado na sexta-feira passada a tomada de depoimentos na cidade e enviado o processo para a Procuradoria Geral da Justiça (PGJ) – instância superior do Ministério Público, encarregada de dar o parecer e oferecer denúncia aos acusados. Mas ontem mesmo a PGJ devolveu o inquérito ao Tribunal de Justiça, pedindo mais informações.

A alegação da Procuradoria é de que o inquérito ficou inconsistente. Para a PGJ, faltam oitivas (depoimentos de suspeitos e envolvidos no caso) e novas diligências, para se chegar a uma conclusão e emitir o parecer.

O desembargador Lustosa, que assumiu o inquérito depois da morte do desembargador Octávio Valeixo, esteve em Campo Largo duas vezes na semana passada, quando ouviu, no Fórum local, 21 pessoas. Algumas das testemunhas arroladas faltaram ou não foram encontradas. De acordo com Lustosa, o juiz André Taques de Macedo, titular da comarca de Campo Largo e citado no inquérito policial, seria ouvido em Curitiba, nas dependências do Tribunal de Justiça.

Leonardo Lustosa havia prometido encerrar o inquérito antes do prazo previsto – de 30 dias, a contar de 24 de novembro, data em que assumiu o caso. Ontem o desembargador Lustosa não foi encontrado para comentar quais serão os próximos passos do inquérito.

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