Caso das orgias em Campo Largo está parado

O inquérito do Tribunal de Justiça que apura a possível participação de um magistrado no caso das orgias sexuais, com garotas menores de idade em Campo Largo, está na Procuradoria Geral da Justiça do Paraná. O desembargador Leonardo Lustosa, presidente e relator do inquérito, encaminhou o processo para a PGJ ainda antes do recesso do Judiciário, nos últimos dias de dezembro. No entanto, até ontem – segundo dia de funcionamento do Judiciário este ano – o inquérito ainda não havia chegado às mãos da procuradora Maria Teresa Uille Gomes, conforme informou a assessoria de comunicação do órgão.

A Procuradoria-Geral da Justiça é a instância superior do Ministério Público, encarregada de dar o parecer final e oferecer denúncia aos acusados. No início de dezembro de 2003, o mesmo desembargador havia dada por concluída a fase da tomada de depoimentos e enviado o processo à PGJ. No entanto, o inquérito foi remetido de volta ao Tribunal de Justiça. A Procuradoria entendeu que faltavam oitivas (depoimentos de suspeitos e envolvidos no caso) e mais diligências para se chegar a uma conclusão.

Juiz

O desembargador Lustosa havia assumido o inquérito após morte do desembargador Octávio Valeixo. Ele esteve em Campo Largo, onde tomou depoimento de mais de vinte pessoas. O juiz André Taques de Macedo, titular da comarca de Campo Largo e citado no inquérito, foi ouvido em Curitiba, nas dependências do Tribunal de Justiça. No fórum de Campo Largo, onde as atividades foram retomadas -segunda-feira foi feriado municipal na cidade – Macedo, que está afastado do cargo, não apareceu.

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