Carbonizado dentro do barraco que pegou fogo

Em poucos minutos, o fogo tomou conta do barraco de uma peça, onde morava Abelardo Celestino de Aguiar, 52 anos, na Rua São José, Guarituba, em Piraquara. O homem foi tirado às pressas por um de seus filhos, mas estava sem vida. As causas do acidente só serão conhecidas após análise pericial, porém, comentou-se a possibilidade de um cigarro ou um curto-circuito ter começado o incêndio.

Eram 13h30 de ontem, quando Edna, filha de Abelardo, saiu de sua casa e viu as labaredas. “O fogo já estava alto, só deu para tirá-lo de lá”, contou. Seu irmão mostrava as marcas do fogo e das madeiras queimadas, ao relatar que pegara o pai sentado em uma cadeira. “Entrei no meio do fogo e tirei ele”, disse. Para os filhos, o que aconteceu foi um acidente por causa do cigarro de palha, que Abelardo costumava fumar. “Ele deve ter deixado cair o cigarro. Em cima da mesa tinha muitos papéis”, supôs Edna, ainda abalada pelo ocorrido.

Eletricidade

Quando passava pela rua, Antônio Domingues, 43 anos, viu um clarão típico de um curto-circuito, segundo suas declarações. “Acredito que tenha sido algum problema com a fiação”, disse. Ele e outro morador do bairro reclamavam da falta de infra-estrutura local. “Temos água e telefone, mas a Copel, que é do Estado, não entra aqui”, denunciaram. Para eles, os “gatos” ou ligações elétricas clandestinas podem ter causado o incêndio que matou Abelardo. “Ele era um homem trabalhador e muito bom”, lamentavam.

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