Por muito pouco o caminhoneiro Sebastião Soares da Silva, 50 anos, não morreu queimado nas ferragens do Scania placa KMP-9301, de Duque de Caxias (RJ), às 21h50 de segunda-feira. Ele dirigia o veículo carregado de metanol, quando colidiu na traseira do caminhão Mercedes-Benz, ATS-0068, conduzido por Celso Luiz Siqueira, 36, no quilômetro 5 da BR-116, em Campina Grande do Sul, pista sentido a São Paulo.
O Scania tombou em um barranco. Sebastião só teve tempo de desengatar o cinto de segurança e sair da cabine, em seguida o tanque de combustível pegou fogo e destruiu o caminhão. “Por sorte a carga do produto perigoso não foi atingida, nem houve vazamento”, comentou Langue, supervisor da Polícia Rodoviária Federal, que atendeu a ocorrência com os policiais Vieira e Felipe.
“O Mercedes-Benz diminuiu a velocidade e o Scânia não conseguiu segurar a tempo”, disse o policial Felipe, com base no relato dos caminhoneiros. Naquela hora garoava forte no local, deixando a pista escorregadia.
Sebastião e Antônio foram socorridos pelo Siate e levados ao hospital com ferimentos leves. Enquanto isso, uma guarnição do Corpo de Bombeiros extinguia as chamas da cabine do Scania, para evitar que o acidente tomasse proporções maiores. Caso a carga de metanol vazasse poderia ter ocasionado um desastre ecológico.
Outro
Minutos antes, no mesmo local, o caminhão Volkswagen IKD-2410, de Uruguaiana (RS), dirigido por Antônio da Silva Andrade, 60 anos, fez um “L” e colidiu contra o barranco que separa as pistas.