Câmara também quer processar Chimelli

A Câmara de Vereadores de Rio Branco do Sul aprecia hoje o pedido de abertura de uma Comissão Processante que vai apurar as denúncias de irregularidades na administração do prefeito Bento Ilceu Chimelli (PSC). O pedido toma como base as acusações de que Chimelli utilizava funcionários e veículos da Prefeitura em seu benefício. O prefeito de Rio Branco do Sul está com prisão preventiva decretada, mas continua foragido. Os assessores de Chimelli na Prefeitura insistem em dizer que desconhecem o seu paradeiro.

Os nove vereadores de Rio Branco do Sul foram convocados para apreciar o pedido de abertura da Comissão Processante pelo presidente da Casa, Darci Ribeiro, na semana passada. `Nós ainda não sabemos o teor das acusações mas, se a Câmara avaliar que as denúncias devem ser aprofundadas, vamos dar seqüência às investigações, comentou Araslei Cumin, um dos líderes da oposição a Chimelli.

Busca e apreensão

As acusações contra o prefeito levaram o Ministério Público e a Polícia Militar a realizar uma busca e apreensão na empresa do prefeito, Cal Chimelli, e no Departamento de Transportes da Prefeitura. Nesta operação, foram apreendidos dez veículos, peças de automóveis, cinco mil projéteis de vários calibres e dezoito armas, algumas delas de uso restrito das Forças Armadas. Alguns desses veículos estavam sem placa e com chassi adulterado.

O prefeito de Rio Branco do Sul sofreu duas derrotas esta semana na Justiça. Na quinta-feira, o ministro do Superior Tribunal de Justiça, Hamilton Carvalhido negou o pedido de habeas corpus para Bento Chimelli. Além disso, a 1.ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná também negou o agravo regimental que pedia a revogação da prisão preventiva.

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