Cai um da gangue que roubava em Paranaguá

Um suposto membro da quadrilha que vem aterrorizando Paranaguá foi capturado ontem de manhã pelo Tigre, grupo especial da Polícia Civil. Erlison Henrique de Farias, 21 anos, é suspeito de participar de pelo menos quatro assaltos na cidade litorânea Å em um deles, uma vítima morreu com um tiro na cabeça. Dois outros suspeitos foram identificados, mas continuam foragidos.

O acusado foi detido enquanto dormia em sua casa, na invasão Aquários, Jardim Iguaçu I em Fazenda Rio Grande, onde moravam os outros dois suspeitos, Everson Mendonça Dembinski e Ronaldo Rodrigues. O delegado Sílvio Rockembach, do Tigre, que participou da operação coordenada pelo delegado Riad Braga Farhat, acredita que o grupo seguia até o litoral apenas para cometer assaltos, voltando dias depois à Região Metropolitana. O Tigre aponta os três como supostos participantes dos roubos a uma loja da Global Telecom, ao restaurante Casa di Frango, à empresa de embalagens Embala Tudo e à Distribuidora de Bebidas Torquete, todos cometidos no ano passado, em Paranaguá.

Fotografia

A polícia chegou aos nomes dos acusados com a publicação de uma foto num jornal de Paranaguá, em janeiro, após serem presos pelo furto da bolsa de uma mulher. Parentes do dono da distribuidora, Claudecir Torquete, 25 anos, morto no assalto à sua empresa em 15 de dezembro de 2002, procuraram a delegacia da cidade com um exemplar do jornal em mãos. “Os três foram reconhecidos pelos sobreviventes como participantes do assalto. Everson teria atirado contra o comerciante”, falou o delegado. Com o reconhecimento, o juiz da 2.” Vara Criminal de Paranaguá decretou a prisão preventiva dos suspeitos e o apoio do Tigre foi solicitado.

O único detido nega envolvimento no latrocínio e nos assaltos às demais empresas Å admite apenas ter tomado a bolsa da mulher. “Esta foi a única vez que fui a Paranaguá, para levar uma tia do Everson”, falou Erlison. A delegacia de Paranaguá afirma que o caso ainda não está 100% elucidado. “O reconhecimento foi feito através do jornal e das fotografias tiradas na ocasião do furto. Falta as testemunhas apontarem pessoalmente os autores”, disse o superintendente Roberto Taborda.

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