“Bugrão” nega fazer parte de quadrilha

Acusado de integrar uma gangue na Vila das Torres, Vilmar de Andrade, 40 anos, mais conhecido como “Bugrão”, compareceu na redação da Tribuna para explicar que não pertence a nenhuma quadrilha, como foi citado na matéria publicada na sexta-feira, com o título: “Prisões impedem outras mortes entre bandidos”.

Ele denunciou que alguns integrantes de gangue estão querendo matá-lo, porque ele é parente do menor que executou Ronaldo Neves de Lara, 22 anos, o “Ronaldinho”, no dia 25 de fevereiro. “Eles falaram que vão matar toda a família”, informou Vilmar, que é presidente da Associação de Moradores da Vila das Torres.

Metralhadora

Segundo Vilmar, por volta das 20h30 de quinta-feira, Inaldo (irmão de Ronaldo), acompanhado de outros indivíduos, esteve na sua casa, situada na Rua Aquilino Oreste Bagliori, para matá-lo. “Eu estava descendo do carro, na garagem da minha casa, quando vi o Inaldo vindo em minha direção com uma metralhadora nas mãos. Peguei minha arma e atirei porque já conhecia ele”, explicou Vilmar. “Ele também atirou no meu carro.”

Ele negou qualquer envolvimento no tiroteio ocorrido no final da tarde do mesmo dia, na Vila, quando a garotinha Alessandra dos Santos, 11 anos, foi ferida com um tiro na barriga. “Os horários são diferentes”, afirmou.

“Bugrão” garantiu que não esteve no conjunto Meia Lua, para se vingar dos marginais. “Fui eu quem os denunciei à polícia. Não entendo porque estão me acusando”, frisou, referindo-se a prisão de Laércio Lima da Silva, 26 anos, Iran Anderson de Oliveira, 29, José Amarildo Cunha, 29 anos, Adilson Machado Martins, 19, e Jeferson da Silva Batista, 20. Ele confirma que foi o autor do tiro que perfurou a lataria do Kadett, placa ADS-2247.

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