Barraquinha de cachorro-quente vendia crack

A barraca de cachorro-quente de Anita de Andrade, 39 anos, vendia bem mais do que lanches. Segundo acusação da PM, o ponto, localizado na Rua Guabirotuba, Vila das Torres, Prado Velho, servia como fachada para a venda de crack. A mulher e o suposto comparsa, Moisés Barbosa de Almeida, 36, foram presos em flagrante, às 21h30 de domingo.

A prisão começou com uma abordagem de rotina em dois rapazes, na Travessa Nestor de Castro, junto ao Largo da Ordem. Policiais do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) encontraram com cada um deles um cachimbo e duas pedras de crack. Segundo os policiais, os usuários revelaram ter adquirido a droga de pessoas conhecidas como Anita e Moisés, e indicaram o endereço da barraquinha.

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O BPTran revistou o ponto e encontrou cerca de 10 gramas de crack, outras 14 pedras da droga embaladas e cerca de 50 ainda sem embalar. Ao lado de Anita, responsável pelo carrinho, estava Moisés, e ambos foram presos. A PM ainda levou ao Centro Integrado de Atendimento ao Cidadão (Ciac) do 3.º Distrito um homem de 24 anos, que portava roupas e aparelhos eletrônicos, mas ele foi ouvido e liberado pelo delegado Luiz Alberto Salles, titular do 4.º DP, de plantão no Ciac.

Autuados em flagrante por tráfico de entorpecentes, o homem e a mulher negaram a posse da droga. Em depoimento oficial ao delegado, Anita disse desconhecer que o crack estivesse no carrinho, e que nunca havia visto os rapazes abordados pela PM no Largo da Ordem.

Após greve, PF mostra serviço

Agentes da Polícia Federal apreenderam 2,4 toneladas de maconha e colocaram 12 pessoas atrás das grades, por tráfico de drogas, após o fim da greve. Na sexta-feira passada foram presos Luciano Cesário, 29 anos, e sua mulher, Lúcia Bruni, da mesma idade. O casal estava de posse de 1.873 quilos.

O casal transportava a droga na carroceria de uma camioneta Silverado, quando foi abordado pelos policiais. Os traficantes eram escoltados por um Gol, ocupado por três homens, que abandonaram o carro e conseguiram escapar. O casal confessou que estava levando a maconha para Londrina e receberia R$ 20 mil pelo “serviço”. Luciano e Lúcia foram autuados em flagrante.

Dois dias antes, os policiais federais haviam apreendido 137 quilos de maconha, transportados no porta-malas e no banco traseiro de um Gol. O que chamou a atenção dos agentes é que, nas últimas prisões, os traficantes não se preocuparam em esconder a droga em fundos falsos.

Aumento

De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Federal, o tráfico de drogas na região de Guaíra aumentou. A base para a constatação foi que, após o término da greve dos policiais, no dia 7 de maio, foram apreendidas 2,4 toneladas de maconha e 12 pessoas foram autuadas em flagrante por tráfico, em sete situações diferentes. Também foram apreendidos oito veículos usados para transportar a droga.

Os destinos da maconha apreendida eram cidades do Paraná e do interior de São Paulo. Os policiais atribuem o aumento do tráfico na região ao número reduzido de agentes que trabalha na fronteira e grande produção de maconha no Paraguai.

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