Bando leva R$ 65 mil de sacoleiros em Floresta

Uma quadrilha bem equipada tomou R$ 65 mil de dois ônibus de sacoleiros, ontem de madrugada, perto de Floresta – região de Maringá, Noroeste do Estado. As vítimas seguiam de São Paulo para Foz do Iguaçu e foram atacadas por cerca de oito bandidos, que usaram um caminhão roubado para bloquear a PR-317. Os assaltantes fugiram antes da chegada da polícia.

Por se tratar de uma viagem de risco, os ônibus seguiam em comboio. Mesmo assim, foram surpreendidos pelo caminhão Mercedes-Benz 710 atravessado sobre a ponte do Rio Ivaí, na altura do quilômetro 131 da rodovia. Mais tarde, a polícia soube que o caminhão havia sido roubado horas antes na Usina Santa Terezinha, município de Presidente Castelo Branco.

Assim que os ônibus frearam, às 2h, os oito assaltantes saíram do caminhão e deram voz de assalto. Um dos motoristas, Nício Pinhal de Souza, tentou fugir e chegou a atropelar um bandido, mas foi rendido pela quadrilha armada com revólveres, pistolas e espingardas calibre 12.

Bagageiro

Os bandidos obrigaram os motoristas a dirigir três quilômetros por uma estrada vicinal, junto ao leito do Rio Ivaí. Ali as vítimas foram saqueadas, obrigadas a tirar suas roupas e trancadas nos bagageiros. Só às 4h30, a Polícia Militar descobriu o paradeiro dos sacoleiros, alertada por motoristas que perceberam a movimentação estranha e avisaram funcionários do guichê do pedágio de Floresta. Além do dinheiro, os ladrões levaram seis telefones celulares.

Não havia mais sinal dos assaltantes, que abandonaram o caminhão roubado e fugiram a pé até uma Kombi que os aguardava. De acordo com a polícia, eles provavelmente tomaram o rumo da vizinha cidade de Itambé.

As vítimas prestaram queixa durante a madrugada na delegacia de Maringá. O Grupo Águia, da Polícia Militar, mostrou álbuns com fotos de suspeitos aos sacoleiros, mas nenhum bandido foi identificado. O tenente Luiz Martins, da PM, disse que há duas quadrilhas agindo na região, e que, pelo modo de ação, uma delas deve ter sido a responsável pelo crime de ontem.

Voltar ao topo