Bandidos matam comerciante

O gesto brusco de uma vítima provocou a reação violenta do bandido que assaltava uma loja de equipamentos de som na Rua Goiânia, Jardim Santa Helena, Colombo, às 15h30 de quinta-feira. O dono do estabelecimento, Sérgio Ferreira da Silva, 33 anos, levou um tiro na cabeça ao tentar levantar-se e morreu horas depois, no Hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul.

Eram dois os bandidos que entraram na loja e deram voz de assalto. Obedecendo à ordem, Sérgio entregou dinheiro e outros pertences e depois deitou no chão. “Ele imaginou que os ladrões já tinham ido embora e se levantou. Foi aí que atiraram”, conta o pai dele, Osvaldo Silva. A família suspeita que Sérgio ficou preocupado com a mulher e a filha, que estavam na casa, anexa ao estabelecimento. Há 11 anos, um irmão de Sérgio, Marcos Ferreira da Silva morreu eletrocutado em Paranaguá.

Os bandidos fugiram logo depois do assalto, mas a polícia do Alto Maracanã, responsável pela investigação, apurou o apelido de um deles. “Seria um certo “Cebolão?. Estamos averiguando se é o mesmo preso que já passou por essa delegacia”, disse o superintendente Job de Freitas.

Vigia fuzilado por ladrões

Seis vezes por semana, João Oliar dos Santos, 29 anos, cumpria o mesmo ritual: saía às 23h do Condomínio Afonso Pena, na Avenida Rui Barbosa, São José dos Pinhais, onde trabalhava como vigilante, e voltava de bicicleta para casa, em Pinhais. Na noite de quinta-feira, bandidos impediram que ele repetisse a rotina: para lhe roubar a bicicleta e o celular, o mataram a facadas, no início da trajeto. O corpo foi encontrado no início da manhã de ontem, no canal extravasor do Rio Iguaçu, à margem do quilômetro 76 da BR-277, São José dos Pinhais.

João costumava chegar à meia-noite na Vila Perdizes, onde morava. Como não apareceu no horário habitual, a família pouco a pouco desesperou-se até obter a trágica notícia, às 8h de ontem.

No acostamento da rodovia, na ponte sobre o canal, a polícia encontrou marcas de sangue que indicavam o local de onde a vítima fora arremessada. João, que ainda vestia roupa de vigilante, provavelmente foi morto com golpes do mesmo facão que costumava carregar para se defender. A Delegacia de São José dos Pinhais procura as primeiras pistas dos assassinos.

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